Os números não mentem. A mais recente pesquisa do Datafolha trouxe um alerta claro: a aprovação do governo Lula despencou de 35% para 24%, enquanto a rejeição disparou de 34% para 41%. São índices que escancaram uma realidade que muitos brasileiros já sentem na pele: o governo está cada vez mais distante da população e das promessas que fez para retornar ao poder.

O que explica essa queda vertiginosa? A economia é, sem dúvida, um dos principais fatores. A inflação corrói o poder de compra, os juros altos travam o crescimento e o desemprego ainda assombra milhões de famílias. O tão prometido retorno da "era de ouro" do PT não veio, e, pior, deu lugar a um cenário de incerteza e frustração.

Além disso, há uma crescente insatisfação com a condução política do país. O governo parece mais preocupado em manter alianças frágeis do que em resolver os problemas reais da população. A base de apoio no Congresso já não é mais a mesma, e a falta de articulação política só amplia a crise.

A pergunta que fica é: até quando o governo Lula conseguirá se sustentar diante desse desmoronamento de popularidade? A resposta depende de como o governo reagirá. Ignorar esses números pode ser fatal. O Brasil precisa de soluções concretas, e a paciência do povo tem limite.

A continuar nesse ritmo, a instabilidade pode se agravar. O governo tem força para se reerguer? Ou estamos diante de um mandato que se tornará refém da própria rejeição? O tempo dirá, mas os sinais são claros: a queda já começou.

Dyogo Teofilo - O Intelectual Brasil - 14/02/2025 22:50